Nunca
esqueço que desde muito cedo meus pais encaminharam a mim e a meus
irmãos esse universo maravilhoso que se chama "leitura". Em casa, por
exemplo, tínhamos a coleção Delta Larrouse, O Tesouro da Criança, além
de histórias em quadrinhos e o incentivo constante às páginas de jornais
e de revistas como O Cruzeiro e O Cruzeiro Infantil.
Meus pais não eram pessoas de muitas posses. Minha mãe era professora, enquanto meu saudoso pai era escriturário em uma serraria que hoje já não existe. Eles, porém, sempre se preocuparam com os estudos dos filhos, e até abriram mão de satisfações pessoais para beneficiarem os filhos em momentos de lazer, principalmente incentivando nossos passos à leitura. Nos dias atuais, além de leitor assíduo, sou também escritor.
Amigos, hoje, 18 de abril, comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil, data que também homenageia Monteiro Lobato, escritor que disse, em um momento de sua vida, que deixaria de escrever para os adultos, pois a formação pela leitura teria maior probabilidade de acontecer com as crianças.
Escrevo essas palavras que nos lembremos de levar o livro e a leitura a nossos filhos, netos, sobrinhos, aos filhos dos amigos, no sentido de que se acostumem desde cedo com o ato de ler. Vivemos em uma sociedade que exige letramento: não podemos negar às crianças essa vivência com a leitura, fundamental para uma melhor existência social e humana. Indico a todos, como sugestão, o seguinte link, o qual certamente poderá ajudar muito nesse processo que aqui defendemos: http://kelsenbravos.blogspot.com.br/ Kelsen Bravos é um dos grandes defensores da "Leitura como inclusão social" e está diretamente ligado à ONG Edições Casa do Conto. Aproveitem, pois vale a pena. Abraço em todos.