segunda-feira, 19 de novembro de 2012

UMA VEZ, UMA BIENAL



















Concluiu-se a X Bienal Internacional do Livro do Ceará, ocorrida nesse mês de novembro de 2012 no Centro de Eventos do Ceará. Uma festa! Danças, shows, lançamento de livros, palestras, bate-papos, declamações... Muitos eventos dentro de um evento maior. Estive lá, vendo, ouvindo e participando, lançando meu livro Em compasso de espera, meu mais recente livro de contos, na companhia de meu amigo Kelsen Bravos, escritor e editor. Coube a ele a tarefa de apresentar a obra, no espaço "Café Java" da "Praça do Ferreira", ambientes feitos à semelhança do que foram no século XIX.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

OUTRAS POUCAS PALAVRAS

Novamente o verde nas palavras, em busca de reforço da ideia de esperança. Esperança de que um dia coisas assim deixem de acontecer. Confesso meu desconforto em abordar esse tema, mas como há incidência dele no país, não somente nas grandes cidades, mas principalmente nelas, direi outras poucas palavras sobre ele: violências (no plural mesmo).

Manchete do Estadão: "Noite tem saldo de sete mortos e 14 feridos na Grande São Paulo". A noite significa exatamente o final do dia 14 e a madrugada deste dia 15 de novembro. Da Agência O Globo: "Santa Catarina tem seis ônibus incendiados na terceira noite de ataques". Lá, além dos ônibus incendiados, prédios da Segurança Pública foram atacados e atingidos por disparos de armas de fogo, também entre o final do dia 14 e o início da madrugada deste 15 de novembro. No jornal O Povo, lemos:"Homem é preso acusado de abusar de três filhas" e "Sete são presos por assalto no Maciço de Baturité". Finalizando esse trecho, no jornal Diário do Nordeste se lê: "Homem efetua disparo dentro de casa, atinge filha de 9 anos e é preso" e "Escola de sítio é invadida e alimentos são roubados". Todas essas quatro últimas ações criminosas destacadas são reveladas nos referidos jornais cearenses de hoje, dia 15 de novembro.

O Diário do Nordeste ainda apresenta uma informação que merece atenção: "Diretor da Cagece pede afastamento do cargo". Tal pedido deve-se a investigação do Ministério Público e da Polícia Civil de São Paulo relativa a fraudes envolvendo empresas e companhias de abastecimento de água no país; dentre as companhias, a CAGECE. Já o jornal O Povo, apresentando esse mesmo assunto, põe em manchete:"Guimarães citado em conversas grampeadas por investigação de supostas fraudes na Cagece". Guimarães, no caso, é o deputado federal José Guimarães. O curioso na postura entre os dois veículos de comunicação é o fato de na matéria do Diário do Nordeste não haver qualquer referência ao deputado, enquanto naquela postado em O Povo seu nome aparece já no título da matéria.

Todos os fatos acima apontados, a meu ver, são de violência: o que envolve corrupção, fraudes em empresas públicas, violência silenciosa contra toda a sociedade.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ALGUMAS POUCAS PALAVRAS

09 de novembro de 2012



Um texto em cor verde, um verde de esperança. Esperança de que sejam neutralizadas as forças de violência que operam em nosso país, abriguem-se elas onde se abrigarem (presídios, cadeias em delegacias, gangs de rua, crime organizado em morros e favelas, instituições públicas não cumpridoras de seu papel social...).

Há de se entender com urgência porque governantes tanto prometem, quase nada cumprem; há de se criar, urgente e legalmente, condições para que a população possa decidir, de maneira rápida, certeira, verdadeira quem pode e quem não pode permanecer lhe representando, após qualquer eleição, para qualquer cargo.
A violência que se expande pelo país está ceifando vidas inocentes sem a devida preocupação do Estado brasileiro. Durante as recentes eleições municipais, mais uma vez diversas promessas enganosas foram oferecidas à população, dentre elas, soluções de combate à violência; uma boa parte dela nem compreendeu o que estava sendo "doado" - para conforto dos prometentes.

A violência cresce à mesma proporção em que as condições de vida pioram para a maioria das pessoas. Não adianta se dizer que hoje há maior distribuição de renda, que há mais pessoas alimentadas, afastando-se da linha da miséria extrema, que há mais pessoas em habitações melhores etc. etc. etc. Pessoas inocentes estão morrendo e o Estado brasileiro não consegue combater a violência.

Por quê? Exatamente por quê?

O Estado brasileiro não está combatendo a violência!

X BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ

Cordial boa tarde a todos os possíveis "viajantes" por aqui.
 
Exponho convite relativo ao lançamento de meu livro de contos Em compasso de espera a ocorrer no dia 16 de novembro deste 2012, de 16h às 17h, no Centro de Eventos do Ceará, equipamento cultural de inauguração recente aqui em Fortaleza.
 
Agradecerei a todos que puderem comparecer.