terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

MAIS DO MESMO ININTERRUPTO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO

Olá, visitante.


A julgar pela matéria divulgada hoje pelo jornal eletrônico Correio do Brasil, associada às outras difundidas semana passada por diversas empresas jornalísticas, por meio de seus jornais impressos ou televisionados e, ainda, através de programas radiofônicos com proposta semelhante, a segregação racial, social e econômica se alarga no Brasil.

Não é de hoje que se declara haver quantitativo inestimável de negros e pobres recolhidos em xadrezes de delegacias policiais e em penitenciárias, muitos deles por delitos considerados leves, os quais poderiam dar, pelas Leis hodiernas, a estes infratores de crimes pequenos, punição por medidas socioeducativas. Em algumas situações isso tem acontecido, mas infelizmente, para muitos, as cadeias foram feitas para esses transgressores, vistos sob a pecha de seres inferiores e naturalmente inclinados à delinquência.

Sou terminantemente contra a violência! Onde ela campeia, o ser "humano" deixou de existir, subjugado que foi pelo instinto da agressividade animalesca; em alguns casos, por ele abdicar deliberadamente de valores importantes para o mundo social, por renunciar voluntariamente à Moral que deve ser a flama dos homens de bem. Sem esta Moral, não há o Homem, pois as regras de conduta não existirão e, na ausência delas, não se pode falar de sociedade nem de civilização.

Tenho compreendido já de há muitos anos que onde viceja a violência, a desigualdade, a discriminação, o preconceito, o Estado falhou. Comungo, então, com o pensamento de muitos que também declaram essa visão. Entendo, igualmente, que onde o Estado falhou e continua falhando, fechou os olhos e permanece com eles fechados à Educação. Pode parecer uma frase clichê, mas igualmente é uma verdade inconteste. Quantos de nós aceitaremos a infeliz ideia de não pormos nossos filhos na escola?

Vejo que o momento em nosso país é de uma forte instabilidade que graça por diversos campos. Se entramos no "caos", não consigo vislumbrar. Mas sinto que todos nós, como componentes legítimos da sociedade, precisamos nos mexer, sair de nossa zona de conforto - já nem é tão confortável quanto desejamos, não é mesmo? -, devotando forças em busca da geração de mudanças amplas que beneficiem todos, igualmente todos, sem exceção.

É como penso!

Pelo link abaixo vocês encontrarão a matéria que me conduziu a essa breve reflexão. O título dela:    

Garotos pretos e pobres correm risco de morte nas ruas do Rio

http://correiodobrasil.com.br/noticias/brasil/garotos-pretos-e-pobres-correm-risco-de-morte-nas-ruas-do-rio/683792/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140211






Nenhum comentário:

Postar um comentário